Nosso Roteiro: Curaçao

Esteja com o espírito preparado para conhecer a ilha de Curaçao. Mesmo que você já tenha ido à outras ilhas do Caribe, vai perceber que essa é encantadoramente diferente. A valorização da cultura, das tradições, a simplicidade, a combinação de cores (tanto da água quanto da pintura das casas), o mar calmo, os mais de cem pontos de mergulho, a boa recepção e até mesmo a ausência do assédio ao turista fazem dessa ilha um lugar tão singular.

Curaçao | Willemstad 1

Apesar de ser a maior ilha do antigo arquipélago das Antilhas Holandesas, Curaçao é hoje um país autônomo, porém pequeno. Seu território dá para ser rapidamente percorrido em uma voltinha de carro. E se você procura um lugar cheio de glamour e luxo é melhor não arriscar Curaçao. Aruba, Punta Cana ou Cancun fazem mais o estilo ‘praia com espumante’. E é exatamente a simplicidade e a natureza pouco explorada de Curaçao que encantam.

Curaçao | Praia de Kenepa | Caribe

Em Curaçao, por exemplo, você só encontrará uma única opção de hotel All Inclusive (o Sunscape). O esquema aqui é explorar a ilha, pois as melhores praias estão em pontos afastados e sem hotéis. Algumas delas não têm nem restaurantes, fazendo você se sentir um privilegiado por estar em uma ilha deserta e paradisíaca. Não curtiu a ideia? Então comece a pesquisar outro destino. Essa é a minha dica. Pois o esquema pode parecer meio ‘roots’ para quem não curte levar uma ‘matula’ para a praia.

Onde ficar

Como disse, Curaçao não é o melhor destino para você escolher um hotel com excelente estrutura pensando em não sair de lá. As praias mais lindas estão afastadas e mesmo os melhores hotéis da ilha não são tão bem equipados como os grandes resorts.

4-1,5

Antes de começar a pesquisar você precisa ter em mente o que prefere para essa viagem: ficar na capital Willesmtad que tem boa estrutura, lojas, restaurantes e praias bonitas ou ficar mais afastados da muvuca, nas proximidades de pequenas vilas, sem muita estrutura, mas com muito sossego e praias paradisíacas.

Nesse post aqui contamos nossa experiência com um hotel mais afastado do centro, mas perto das melhores praias.

Onde comer

A culinária em Curaçao é uma mistura de sabores. É algo bem tropical, mas você acaba encontrando um pouco de tudo. Sempre terá uma batata frita, uma boa massa e uma carne suculenta. Abaixo segue algumas sugestões de restaurantes da ilha.

The Green House
Boas opções de peixes e frutos do mar e também de carnes. Os preços estavam ok. Fica na entrada de Willemstad.

Fort Rif
Complexo gastronômico ao lado do Renaissance Mall, em Otrobanda. Tem um dos restaurantes mais requintados da ilha, o Bistrô Le Clochard. No local também há opções mais em conta de comida mexicana, italiana e japonesa. Também tem um Starbucks.

Café de Tijd
Pub bastante animado durante a noite, quando tem música ao vivo e enche de gente na calçada. Boa opção para um drink.

Bahia Beach
Fica em Lagoon, no norte da ilha. Restaurante no ponto alto da praia, de onde se tem uma vista fantástica do mar. Pratos bem servidos, comida variada. Preços ok.

Curaçao | Bahia Beach

O que fazer

Não preciso nem dizer que o melhor que você pode fazer em Curaçao é curtir a praia, né? Mais quais são elas? Saiba todos os detalhes sobre todas elas nesse post aqui. Contamos tudo tim-tim por tim-tim. Além disso, o que podemos fazer?

Mergulho
Em geral, praticamente todas as praias são perfeitas para mergulho, já que a água é calma e cristalina, cheia de corais. Tanto o snorkel quanto o cilindro podem facilmente serem alugados nas praias com melhor estrutura. Como você pode usar o snorkel em todas as praias, aconselho que você já compre um e leve, pois vai ficar bem caro alugar um em cada praia que for, sem falar que é bem mais higiênico.

Centro de Willemstad
A cidade conserva a arquitetura colonial holandesa com casarões pintados com cores quentes. Um belo cartão postal. O centro de é dividido em dois bairros, Punda e Otrobanda, que são cortados por um canal. Para ligar os dois centros há uma ponte flutuante para pedestre (quando fomos, em março de 2015, ela estava parada para reforma) que se movimenta de acordo com a passagem de navios.

Willemstad | Curaçao | Punda

Punda
Onde ficam os casarões em estilo holandês tombados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Tem grandes lojas e bons restaurantes. Recomendo uma voltinha a pé por Pitermaai, um bairro bem charmosinho. Aprecie a arquitetura e pontos como o Mercado Flutuante, algumas igrejinhas e Waterfort Arches.

Punda | Noite | Willemstad

Waterfort Arches
Em Punda, durante a noite, a diversão é nesse espaço, na beira mar, onde funcionam vários bares e restaurantes.

Otrobanda
Onde fica o complexo do Renaissance e o comércio mais popular. Vale a mesma voltinha a pé. Aproveite para ir ao Museu de Kurá Holanda, local onde funcionava um hospital para escravos e onde hoje contam a história do país.

Otrobanda | Willemstad | Curaçao

Fort Rif
Um dos points da cidade com diversos restaurantes, bares e lojas. Fica na beira do mar, em Otrobanda.

Cavernas Hato
Dizem que as cavernas são uma grande atração em Curaçao, mas não chegamos a comprovar. Vi pelo mapa que ficam no extremo norte da Ilha e a entrada custa 8 dólares.

Cassinos
Se você gosta de jogar, aproveite que em Curaçao é liberado. Você encontra boas opções no Hotel Renaissance e no Marriott.

Meio de transporte

Alugue um carro. Você vai precisar e muito. Se tiver resistência, alugue por pelo menos dois ou três dias para explorar as praias mais afastadas. Alugamos durante toda nossa estadia. Fizemos a reserva com a RentalCars. 7 dias de um carro categoria econômica (mas completo) nos custaram US$ 254 em março de 2015 com retirada e devolução no aeroporto. E se você optar pelo carro econômico eu arrisco dizer que a probabilidade de você, assim como nós, ser sorteado com um Pikanto é MUITO GRANDE!

Curaçao | Alugue um carro

Do aeroporto ao centro

Caso não retire um carro logo no aeroporto, vai precisar de um taxi para ir até o Centro de Willemstad, que está a 12km. A corrida é tabelada: US$ 12 até Otrobanda e US$ 30 até Punda.

Compras no supermercado

Lembra que eu mencionei que muitas praias não contam com restaurantes? Também não há vendedores ambulantes. Então o melhor é aderir a boa e velha matula, ou marmita. Mas não se acanhe. É a coisa mais comum em Curaçao. Todos vão à praia com um cooler. No hotel que ficamos até tinha um cooler à disposição no nosso quarto. Então compre suas bebidas e alguns lanches e frutas para levar à praia.

O melhor é fazer as compras em um supermercado grande. Os pequenos, comuns nas pequenas vilas, cobram preços pouco atraentes e ainda funcionam em um esquema pouco confortável para turistas. É preciso pedir o produto no balcão. Você não tem acesso às prateleiras. Aí imagina você escolhendo os itens em conversa com um nativo… poucas chances disso dar certo. Alguns dos supermercados maiores que fomos e que pagamos um preço justo – CostULess e Centrum. Aproveite e compre também os itens para o café da manhã, caso seu hotel não ofereça, como era o caso do nosso.

Informações adicionais

O tempo é muito seco, o sol é fortíssimo, o calor intenso, mas venta muito! O clima na ilha é típico de savanas tropicais com uma estação chuvosa curta (Outubro a Dezembro) e uma estação seca longa (Janeiro a Setembro). Temperatura máximas variam entre 28°C e 32°C e mínimas entre 23°C e 26°C. Cuidado com o sol! Os ventos fortes aliviam o desconforto, mas é no fim do dia que você percebe o estrago.

Clima em Curaçao

Idioma: Papiamento e Holandês. Mas você consegue se comunicar em inglês, espanhol e portunhol.

Moeda: Florim (mas o dólar americano é aceito em todos os estabelecimentos). 1 Florim = 1,74 reais (julho de 2015).

Exigências

Vacina: Febre Amarela.

Habilitação internacional: não

Visto: não há necessidade de visto para brasileiros.

Seguro Saúde: não é obrigatório, mas é sempre bom ter. Ainda mais em um país diferente. Faça uma cotação aqui com 15% de desconto. Pegue o cupom de desconto no banner da Mondial na barra lateral aqui do blog.

Across the Universe

Rota de Grutas Mineiras

Multifacetada, a capital mineira oferece polos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia de ponta, além de um comércio rico, uma agitada vida noturna e variada agenda cultural. Se você já comprou sua passagem de ônibus para Belo Horizonte e está em busca de uma experiência inesquecível com destino à capital mais arborizada do Brasil, saiba  [Leia mais]

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Jeguiando

Cheshire Oaks: um guia sobre o maior designer outlet da Inglaterra

Shopaholics dirão que fazer comprinhas é fazer turismo também – afinal, é só uma forma de comprar “lembracinhas”, só que para a gente mesmo (Poxa, esse vestido é A CARA de Paris, vou super me lembrar dessa viagem toda vez que eu usar!). Práticos dirão que hoje em dia só compram roupas e eletrônicos mesmo […]
Dondeando por aí – Blog de viagens

Prédio de Friends em Nova York: Onde fica e como chegar

Quem é fã de seriados e filmes adora se sentir parte deles. Em Nova York isso é possível e fácil de acontecer a qualquer momento.

Em uma rua você se sente em Esqueceram de Mim, anda mais um pouquinho e de repente parece que está em um episódio da série Sex and The City , dá mais uma volta e avista o prédio de Friends, seriado exibido até hoje pela Warner Channel no Brasil.

Tá bom! Não é assim tão simples encontrar o apartamento da Mônica Geller, mas para chegar ao prédio de Friends é fácil.

Prédio de Friends em Nova York

Friends (Foto: Divulgação)
É só pegar o metrô e descer na estação Christopher St. Sheridan Sq. do metrô, que tem uma CVS bem ao lado. Depois, tem que andar bem pouquinho até a esquina da Groove St com a Bedford St.

Prédio de Friends em Nova York (Foto: Esse Mundo é Nosso)
Aproveite para tirar fotos de todos os ângulos. A sensação é a de que a qualquer momento a Mônica, a Rachel, a Phoebe, o Ross, o Joey ou Chandler irão aparecer para conversar com você.

Prédio de Friends em Nova York (Foto: Esse Mundo é Nosso)

Prédio de Friends em Nova York (Foto: Esse Mundo é Nosso)
Pena que o Central Perk não existe. Se não, seria ótimo tomar um cafezinho durante a visita.

O seriado Friends foi um dos maiores sucessos da história da televisão mundial. A série, que contava as aventuras de Mônica, Ross, Chandler, Joey e Rachel, foi gravada de 1994 a 2004 e teve dez temporadas. Ela é exibida até hoje no Brasil hoje pelo TV paga na Warner Channel.

+ Vai para Londres? Conheça o cenário de Um Lugar Chamado Notting Hill
+ Onde fica A Lagoa Azul do filme? Sabia que você pode visitá-la?

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Esse Mundo É Nosso

Belém-Manaus de barco regional – 3º dia

ADEUS

11 de outubro de 2013

Certa vez escrevi sobre como pode ser difícil se despedir dos guias turísticos que passam por nossas vidas. Dependendo da situação, depois de um, dois ou até mais dias de convívio, é normal nascer uma amizade entre o viajante e seu anfitrião. Mas a distância entre ambos é inevitável e as despedidas no fim da jornada são muitas vezes definitivas.

Foto: Gabriel Prehn Britto

Hoje, depois de pouco mais de 50 horas no barco entre Belém e Manaus, vejo que as despedidas dos guias são até fáceis perto das que acontecem entre as pessoas que fazem essa viagem e que, inevitavelmente, se tornam amigas durante ela.

Por mais que o convívio com o guia também dure um dia inteiro, a rotina dentro de um barco regional na Amazônia é muito mais intensa. Não há aquele tchauzinho na hora de dormir, quando você vai para o seu quarto no hotel e o guia vai para a casa dele, por exemplo.

Para as pessoas que dormem na área das redes, são 6 dias de relação praticamente ininterrupta, 24 horas, inclusive em momentos de intimidade: você vê a pessoa indo para o banho e saindo com a toalha pendurada no ombro ou enrolada na cabeça; você conversa horas a fio e acaba entrando em assuntos extremamente pessoais; você dorme ao lado de outra pessoa e muitas vezes encostado nela.

Impossível não ficar íntimo

Impossível não ficar íntimo

Até mesmo para quem viaja nas suítes (meu caso), a relação é muito intensa. Cada mísera volta pelo convés é cheia de interações. E se elas não são exatamente como as que acontecem na área das redes, são ao menos parecidas, já que muitas atividades do barco exigem que você passe por ela e também veja as pessoas acordando com cara amassada e bafo, por exemplo.

Para piorar, a internet raramente é uma opção para manter contato depois da viagem. Apesar de alguns moleques terem Facebook (e-mail é coisa de velhotes como eu), os adultos praticamente não sabem o que são essas coisas. Assim, cada tchau é realmente definitivo.

Tive que dar adeus para muitos novos amigos, hoje. Monte Alegre, onde chegamos no início da noite, é um dos destinos mais populares entre os viajantes e muita gente desceu lá. Consegui dar um abraço em alguns, mas perdi outros no meio da bagunça típica de cada parada.

Pensando bem, talvez tenha sido melhor assim. Ao contrário do que acontece nas relações com os guias, eu certamente não vou encontrar meus amigos de novo, mesmo que eu repita essa viagem um dia.

Foto: Gabriel Prehn Britto

O mascote do barco. Segundo a dona, a criançada sempre tenta levá-lo junto, mas ela não deixa

Foto: Gabriel Prehn Britto

Yolanda e Humberto, um casal de colombianos traça os seus próximos planos pela América do Sul, por onde estão viajando de carro

Foto: Gabriel Prehn Britto

A arquitetura eclética de Prainha – PA

Foto: Gabriel Prehn Britto

Foto: Gabriel Prehn Britto

João Batista, o JB, olhando o movimento em Prainha – PA

Foto: Gabriel Prehn Britto

Encomenda para você, Genival!

Disclaimer

Leia também:

• Belém-Manaus de barco regional – 1º dia

Belém-Manaus de barco regional – 2º dia

gabrielquerviajar.com.br