Onde ficar em San Andrés

Há opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos nesta ilha, e neste post eu apresento as minhas sugestões de onde ficar em San Andrés.

É verdade que grande parte dos principais hotéis fica em North End, o centro da cidade, e é daqui que partem os barcos que nos levam para os principais passeios como os das Ilhas Jhonny Cay e Acuario. Além disso, ficando nessa região você fará tudo a pé, sem gastar com transporte. Em Noth End ficam as praias praias urbanas de San Andrés, como Spratt Bight.

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Spratt Bight é uma das praias do Centro.

A região do San Luis é interessante para quem quer conhecer melhor o modo de vida de quem habita a ilha. Assim também é com o La Loma, o bairro mais antigo de San Andrés e que é ocupado basicamente por moradores. Além disso, essa é a região da Rocky Cay, uma das praias mais badaladas da ilha.

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A famosa Rocky Cay.

Sound Bay fica no extremo sul da ilha e tem esse nome devido ao constante som das ondas que quebram nas rochas. Nessa área não há praias adequadas para banho, mas a paisagem e a tranquilidade podem ser grandes atrativos, especialmente se você for alugar um carro.

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A paisagem de Sound Bay.

Se você gosta de resorts all inclusive, saiba que o grupo Decameron domina a região e oferece acomodações e preços diferentes de acordo com cada hotel. Veja a lista: San Luis, Maryland, Los Delfines, Marazul, Royal Isleño e Aquarium.

Eu escolhi o hostel El Viajero para me hospedar nesses dias em San Andrés e gostei bastante do serviço que encontrei aqui. Paguei COP 42.000 para ficar em um quarto com oito camas e banheiro. Além disso, o hostel fica muito bem localizado – no Centro – e é possível caminhar para os principais pontos da ilha a partir dele. O táxi do aeroporto até aqui custa COP 10.000. Não pague mais do que isso, porque o hostel fica tão perto do aeroporto que é possível ir caminhando se você não tiver muita bagagem.

Use o Booking para escolher onde ficar em San Andrés

Eu sempre uso o Booking.com para fazer minhas reservas e conheço várias pessoas que fazem o mesmo. Bom, não é à toa que o site é o mais procurado por viajantes que fazem reservas de hospedagem online: todos os dias, mais de 850 mil diárias são reservadas pelo Booking.

Além disso, o serviço é gratuito. Eles não cobram nenhuma taxa pela reserva e, em muitos casos, os quartos podem ser cancelados gratuitamente. Esse sistema também é seguro. Os dados do seu cartão de crédito, quando exigidos, e suas informações pessoais são codificados utilizando os mais altos padrões de segurança e privacidade.

Quer mais um motivo? Eles garantem o melhor preço. Caso encontre o mesmo hotel de sua reserva em outro site com uma tarifa mais baixa, fazendo contato com eles, o preço é igualado ao da tarifa encontrada e você paga menos.

O post Onde ficar em San Andrés apareceu primeiro em Pé na Estrada.

Pé na Estrada

Belém-Manaus de barco regional – 1º dia

Talvez você não se lembre ou nem saiba, mas em 2013 eu participei de uma campanha publicitária na qual eu e mais 5 pessoas (Ricardo Freire e Ailin Aleixo entre elas, me enchendo de orgulho por estar naquele grupo) viajamos para lugares diferentes do Brasil, fotografando e escrevendo sobre nossas experiências.

Os textos e as fotos de cada um foram publicados num site especial criado para a campanha e que naturalmente saiu do ar depois que toda a função terminou.

Foto: Gabriel Prehn Britto

Eu sempre tive vontade de escrever algo sobre aquela aventura maravilhosa no meu blog, mas nunca fiz por preguiça, falta de tempo, prioridade para outros assuntos e aquela coisa toda.

Porém, há alguns meses, percebi que a viagem estava prestes a completar dois anos e achei que era hora de tomar jeito e colocar algo neste espaço. Então resolvi comemorar esse aniversário republicando os textos que escrevi na época (com pequenas adaptações), para me lembrar daquela experiência incrível e dividir com você o que vivi e aprendi.

E qual foi a viagem que eu fiz?

Como você já viu ali no título deste post, foi a travessia entre Belém e Manaus num barco regional.

Uma jornada linda, inesquecível e extremamente recompensadora. E também uma ótima alternativa para quem quiser ficar longe do nosso dólar pornográfico.

O formato da publicação original era estilo “diário”, por isso esta republicação começa hoje e continua ao longo dos próximos 6 dias, com os textos indo ao ar exatamente nas datas em que aconteceram em 2013. No final, ainda republicarei um texto geral, com algumas dicas para quem quiser repetir a dose.

Foto: Gabriel Prehn Britto

Importante: a empresa patrocinadora da viagem em 2013 não tem absolutamente nenhuma influência sobre esta republicação. Ela acontece por exclusiva vontade minha, de forma espontânea, sem qualquer contrapartida financeira.

Espero que você goste desta minha comemoração de aniversário de uma das experiências mais fantásticas que tive nessa vida.

E chega de blablablá. Vamos ao primeiro dia da travessia.

*****

EMBARQUE PROMISSOR

9 de outubro de 2013

Eu não precisei de muito para querer fazer a viagem de barco entre Belém e Manaus.

Logo no primeiro relato que li sobre ela, há alguns anos, me apaixonei por algo que o autor destacou enlouquecidamente no seu texto: a ótima oportunidade que a travessia oferece para quem gosta de conhecer pessoas, culturas e histórias diferentes.

Como sou fascinado por tudo isso, a hidrovia Solimões-Amazonas – por onde passam as embarcações que fazem o trajeto – imediatamente brilhou no meu mapa.

Foto: Gabriel Prehn Britto

A espera pelo barcos que chegam no porto de Belém

Foto: Gabriel Prehn Britto

O porto de Belém, de onde saiu o meu barco para Manaus

Foto: Gabriel Prehn Britto

O pessoal leva a casa inteira no barco

A julgar pelo que vivi neste primeiro dia no barco, aquele viajante estava maravilhosamente correto: em questão de poucas horas, fiz 4 novos amigos de viagem e conheci 4 histórias.

O primeiro novo amigo apareceu ainda na fila de embarque. O esloveno David deveria ter entrado num barco que saiu há 5 dias, mas seu ônibus de Jericoacoara (CE) para Belém atrasou 6 horas – exatamente o tempo de segurança que ele havia deixado para chegar com calma no porto da capital paraense. Foi obrigado a ficar na cidade por mais tempo, esperando por uma nova saída.

Foto: Gabriel Prehn Britto

David, o esloveno

O segundo amigo surgiu de repente, ao meu lado, no deck superior, de onde se tinha a melhor vista para o pôr do sol lindíssimo que iluminou o nosso embarque. Leomar estava faceiro e tinha grandes razões para isso: hoje é seu aniversário e ele está indo para Manaus para rever parte da família.

Feliz aniversário, Leomar!

Feliz aniversário, Leomar!

O terceiro amigo é Andrei, que tem um outro nome difícil antes deste, mas não lembro qual é. Andrei tem 17 anos e gosta de Bon Jovi. Está indo para Monte Alegre, onde vai trabalhar por dois anos em uma madeireira “ganhando 1.200 reais”. Apesar de estar indo para ficar por 2 anos, ele não considera estar de mudança para a nova cidade. Diz que mora em Belém mesmo.

Andrei, escutando seu Bon Jovi no deck

Andrei, escutando seu Bon Jovi no deck

O último amigo é uma amiga: dona Vitória, a camareira-chefe do Amazon Star, o barco onde estou agora. Me recebeu como se eu fosse um príncipe e já ordenou o atendente da lanchonete para me tratar bem. Ela trabalha há 10 anos no barco e prometeu me dar dicas boas sobre Alter do Chão, aonde poderei ir na nossa parada em Santarém, sua cidade.

Dona Vitória, uma mãezona no barco

Dona Vitória, uma mãezona no barco

O Amazon Star pronto para sair

O Amazon Star pronto para sair

Assim foram as minhas primeiras 4 horas nesta viagem. Ainda tenho 5 dias e 5 noites aqui, cercado pelo Rio Amazonas inteiro lá fora.

O início não poderia ter sido melhor.

gabrielquerviajar.com.br

Índice França para Mãos de Vaca

Alimentação
Provença
Alpes Marítimos

– Cannes

Nice

Languedoc-Rousillon
Médios Pirineus
Toulouse

Aquitânia
– Pau

Importante: favor ler as Perguntas Frequentes – FAQ.

Viagens para Mãos de Vaca

Promoção de passagens de São Paulo a Lima por R$ 694 ida e volta! Voos diretos!

A Tame está fazendo uma ótima promoção em seus voos de São Paulo a Lima! É possível encontrar passagens para voar até dezembro por apenas US$ 180 (R$ 694  no câmbio de hoje) ida e volta! Pelas nossas pesquisas há até uma data para passar o natal no Peru por esse preço! Como dissemos, os […]
Melhores Destinos

Expo Milão 2015: Eu fui!

Visitar a Expo 2015 em Milão não estava entre os meus objetivos nessa última viagem a Itália. Mas como o meu roteiro está todo em aberto e seria uma ótima oportunidade para visitar uma Exposição Universal, resolvi de última hora fazer um bate-volta a partir de Florença.

Expo Milano 2015 - Passaporte

Mas que diabos é uma Expo ou Exposição Universal?

É uma feira de nações. O evento mundial mais antigo do mundo, mais do que a Copa do Mundo da FIFA ou as Olimpíadas da era moderna. Para se ter uma ideia, a primeira Exposição Universal aconteceu no ano de 1851 em Londres, na era vitoriana. Na época, o objetivo era criar um evento para reunir e apresentar ao mundo grandes invenções. Graham Bell, Thomas Edison e Tesla são exemplos de grandes inventores que expuseram seus inventos em uma Exposição Universal.

Com o tempo, as Exposições Universais foram se tornando um grande ode ao nacionalismo. Monumentais pavilhões, quiosques e edifícios são projetados e ornamentados com o objetivo de exibir o que de melhor pode produzir o país anfitrião e seus convidados.

E sediar uma Exposição Universal é como receber uma Copa ou uma Olimpíada. As sedes candidatas precisam propor um tema e qual infraestrutura (gigante) irá oferecer para o evento, que dura 6 meses. O Brasil já  sediou uma Expo em 1922 no Rio de Janeiro e recentemente foi candidato com São Paulo para a Expo 2020. Foi eliminado logo no início, abrindo espaço para Dubai, a escolhida. Mas antes ainda ocorre a Expo 2017, que será sediada pelo Cazaquistão.

As Exposições Universais são também conhecidas por deixarem grandes legados, inclusive para o turismo. O melhor exemplo é a Torre Eiffel em Paris. Ela foi construída para ser o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. Hoje é o monumento pago mais visitado do mundo. No Brasil o que ficou da Expo de 1922 foi o Museu Histórico Nacional, no centro histórico do Rio de Janeiro.

Expo Milão 2015

O tema escolhido pelo país do mangia che te fà bene para sediar a Expo 2015 foi: “Alimentar o planeta, energia para a vida“. Achei apropriado! Os pavilhões de todos os países de uma forma ou de outra abordam o tema. Uns mais do que os outros. E alguns só vendem souvenirs de seus países, como vários africanos e asiáticos.

Expo Milano 2015 | Cambodia PavilionExpo Milano 2015 - Pavilhão do Brasil

Porém os alimentos típicos de cada país são caríssimos. A mensagem que eles acabam passando para o mundo é a de que se alimentar vai custar caro. Para efeitos de fácil comparação, fotografei o cardápio do restaurante do pavilhão brasileiro. Só reforçando que os preços estão em euro, não em real. :)

Expo Milano 2015 | Cardápio Brasileiro

O evento está montado em uma área de 1 milhão de m² e conta com a participação de 147 países, dispostos em uma “Rua das Nações” de 1,5km. No mínimo você vai andar 3km para ir e voltar só para ver os pavilhões do lado de fora.

Expo Milan 2015 | Colombia Pavilion Expo Milan 2015 | China Pavilion Expo Milan 2015 | Argentina Pavilion Expo Milan 2015 | Espanha PavilionExpo Milano 2015 | Tailândia Pavilhão

E para visitar os melhores pavilhões (e mais procurados), você precisa pegar filas quilométricas e por até 1h. Haja pernas! E por mais que você seja ágil, um dia não é suficiente para ver tudo. Logo, não dá pra chegar e ficar desesperado querendo ver tudo, você vai sempre deixar algo pra trás.

Expo Milano 2015 - Fila no pavilhão do Brasil

O pavilhão da Itália, por ser o país anfitrião, é o maior e o principal da Expo. Quando você chega até ele, terá chegado à metade da feira. Todo o complexo do Palazzo Itália (como é chamado o pavilhão) fica como legado da Expo 2015.

Expo Milano 2015 | Palazzo Italia

Inclusive a Albero della Vita, ou Árvore da Vida, traduzindo para o português. O monumento é a atração principal do evento. Durante o dia, ela não chama tanto a atenção, mas a noite ela se transforma. E foi depois de ver fotos e vídeos dela à noite que me arrependi de ter optado por um bate-volta à Milão. Poderia ter me hospedado uma noite para ficar na feira até escurecer. E é por isso que nem me atrevo a postar as fotos que fiz dela durante o dia. Melhor vocês ficarem com a imagem dela à noite, para não fazer a mesma besteira que fiz.

Expo Milano 2015 | Albero della Vita | Foto: mfortini (flickr.com/people/mfortini)

Foto: M. Fortini (CC BY 2.0)

E no complexo do pavilhão da Itália ainda tem uma área com nome bem curioso: Eataly. Só depois de alguns segundos olhando pro letreiro e tentando entender em que língua estava escrito o nome da Itália, é que entendi o trocadilho. EATaly, sacou? :) Bem sugestivo para o momento e para uma área com 20 restaurantes com comidas e vinhos típicos de cada região da bota. Mamma mia! Se não fosse tão caro, eu sairia comendo e degustando vinho de pelo menos umas três regiões.

Expo Milano 2015 | Eataly

Ah, e para você que é da turma dos viciados em carimbo de passaporte, na Expo você pode brincar de carimbar o passaporte de mentirinha do evento (que você compra por 5 €) em cada “país” que você visita. É uma mania divertida entre os visitantes de todas as idades. Eu carimbei o meu em 25! E a maioria são países que eu ainda não tenho  no meu passaporte de verdade. 😀

Expo Milano 2015 | Passaporte

Como comprar o ingresso

O ingresso pode ser adquirido facilmente pelo site oficial da Expo Milano 2015. Os preços variam por faixa etária, se você vai comprar para um dia com data marcada ou com data em aberto, se é para dois dias consecutivos, se está indo com família ou para entrar somente após às 18h.

Eu paguei 39 € pelo ingresso de adulto e com data aberta. Se optasse por uma data fixa, pagaria 34 € e se optasse por entrar somente após às 18h pagaria meros 5 €, independente se a data é fixa ou não.

Expo Milano 2015 | Ticket

Você recebe o ticket por email, imprime e já entra direto, sem precisar fazer a troca na bilheteria.

Quando ir

A Expo começou em 01 de Maio e vai até 31 de Outubro. Logo, se estiver de passagem pela Itália até o fim do mês, ainda dá tempo de visitar.

É aberta todos os dias das 10h às 23h.

Como chegar

A melhor forma de chegar na Expo Milão é de trem ou metrô. As duas estações chegam direto na feira. Se você vai de trem, pode comprar o bilhete pelo site da Trenitalia para chegar direto na estação “Rho Fiera EXPO MILANO 2015″.

Expo Milão 2015 | Emitindo bilhetes de trem

Eu não consegui um bom horário para fazer o meu bate-volta direto da estação da feira, por isso quebrei a viagem indo de Florença até a estação central de Milão e de lá pegando o metrô até a estação da feira.

A linha M1 do metrô (vermelha) termina na estação Rho Fiera. Mas ela não vai até a estação central. Você vai precisar primeiro pegar a linha M3 (amarela)  – siga as indicações das placas por toda a estação central – e ir até a estação Duomo (direção San Donato). Em seguida você deve pegar a linha M1 (vermelha) no sentido Rho Fiera. A linha termina na estação da feira.

O bilhete de metrô custa € 2,50 por trecho.

Expo Milano 2015 | Como ir de Metrô

Onde hospedar

Eu não me hospedei em Milão. Eu cheguei a fazer reserva em um hostel, mas acabei cancelando por ter encontrado bilhetes de trem com preços bem atrativos para ida e volta no mesmo dia.

Mas você pode fazer uma busca no Booking por hotéis na página personalizada deles só com opções na região na Expo Milano 2015. Você irá encontrar excelentes opções de hospedagem, sem taxas adicionais e ainda com cancelamento grátis.




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