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Viagens para Mãos de Vaca

Viagem para a Colômbia: visto, taxas e vacinas

Aqui estão reunidas algumas informações essenciais para você planejar melhor sua viagem para a Colômbia. São dicas práticas, mas essenciais para que essa aventura aconteça sem surpresas. Então, tome nota e faça as malas. A Colômbia espera por você.

Brasileiros que viajam a turismo não precisam de visto para permanecerem no país por até 90 dias. A entrada pode ser feita com o passaporte ou com a carteira de identidade, desde que ela tenha sido emitida há menos de 10 anos e que esteja em bom estado de conservação.

Se a sua viagem for para estudo ou trabalho, você deve solicitar o visto no Consulado da Colômbia ainda no Brasil.

Imposto de saída

É importante ficar atento ao procedimento de saída da Colômbia. Se sua permanência no país superar 60 dias você deverá pagar o imposto de saída ao deixar o país. O valor cobrado varia entre USD$ 38 e USD$ 68.000 e o pagamento é feito em um dos postos de imigração do país.

Caso você não tenha ficado mais que 60 dias no país, você deverá solicitar a isenção do pagamento nos balcões da Aerocivil, que estão nos aeroportos internacionais. Lá eles verificarão seus documentos e checarão o cumprimento do requisito. Feito isso, você receberá o carimbo do controle e poderá concluir o processo de check-in e embarque.

Se o imposto de saída já tiver sendo cobrado na passagem mesmo você tendo ficado menos que 60 dias no país, será necessário solicitar à companhia o reembolso do dinheiro.

Eu solicitei a isenção do imposto e foi muito tranquilo. Eu apresentei o passaporte e pronto. O carimbo que nos isenta do imposto é esse verde aí ao lado do meu carimbo de entrada no país.

viagem para a Colômbia

Saúde e vacinas

As doenças que mais frequentemente afetam turistas na Colômbia são o mal de altitude e problemas estomacais e intestinais. A malária e a febre amarela têm ocorrência restrita às zonas da selva amazônica. Se você estiver planejando ir para esta região, será necessário tomar a vacina contra a febre amarela pelo menos quinze dias antes de viajar. Veja os cuidados que você deve ter para evitar essas doenças.

Também é recomendado pelo governo colombiano se tomar outras vacinas, como a antitetânica e contra a hepatite A e B. Mas isso é mesmo uma atitude de prevenção e não uma obrigação.

É importante saber que quem deseja visitar a Colômbia deve adquirir um seguro viagem que ofereça cobertura médica assistencial e atenção hospitalar de urgência. O seguro não é obrigatório, mas viajar sem ele não é uma boa ideia.

Se seu cartão de crédito não tem cobertura para a Colômbia, faça uma cotação com a Mondial Assistance, a maior empresa de seguros viagem do mundo. Quem é leitor do Pé na Estrada tem 15% de desconto na compra do seguro. Veja como comprar.

Quanto a medicamentos, aqueles que não precisam de prescrição médica podem ser comprados sem restrição em drogarias e farmácias. Não se esqueça de verificar a data de validade.

É bom ter cuidado ao beber água. Somente em Bogotá a água da torneira é potável e pode ser bebida. Outras cidades também contam com bons serviços de abastecimento, mas é melhor evitar beber água sem filtrar. Em zonas rurais e cidades pequenas é aconselhável comprar água mineral.

Viagem para a Colômbia

Veja aqui todos os posts sobre a Colômbia. Eles clicando sobre cada cidade você verá as minhas dicas detalhadas de todas as atividades que fiz em cada uma delas.

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Pé na Estrada

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“E aí, quando é que vocês vão ter canal no YouTube?”
Na verdade a gente já tinha um canal: é o youtube.com/viajenaviagem, usado para hospedar os vídeos dos projetos com parceiros e também um ou outro videozinho usado em posts.
Mas agora, TCHARAM!, o Viaje na Viagem chega ao YouTube de mala (de quatro rodinhas) e cuia.
Na próxima quarta-feira, 30 de setembro, entra no ar a primeira das nossas séries — ou temporadas, como prefiro chamar. É a …

Viaje na Viagem

Chapada dos Guimarães: cavernas, cachoeiras e paredões infinitos

Quem escreve o post de hoje é a minha amiga R. Alves. Ela adora curtir momentos de tranquilidade em meio natureza, mas também gosta de conforto e boa gastronomia. As dicas dela são sempre infalíveis: experiências autênticas de forma gourmetizada.

Há alguns anos ela se encantou com a Chapada Diamantina e, nos últimos dias, aproveitou um feriado para desbravar uma outra Chapada…

Chapada dos Guimarães: o que te espera?

Quantos brasis e quantas belezas maravilhosas espalhadas nesta vastidão… Esse sentimento me invadiu nos três dias em que estive no então absolutamente desconhecido Estado de Mato Grosso.

O local escolhido para aventurar-se pela primeira vez naquelas terras foi a Chapada dos Guimarães, que fica localizada cerca de 70 km da capital Cuiabá.

O acesso até lá é muito fácil. No meu caso, aluguei um carro no aeroporto de Cuiabá e, com um pouco mais de uma hora de estrada, já estava na pousada, pronta para descobrir cachoeiras, cavernas, mirantes de tirar o fôlego e uma gastronomia maravilhosa.

Chapada dos Guimarães

A chapada tem passeios para vários dias, mas 3 dias inteiros já permite que se admire muito das belezas naturais, lindas cavernas, cachoeiras, uma flora riquíssima e paredões infinitos.

As minhas escolhas: Circuito das Cachoeiras e Cidade de Pedra; Caverna Aroe Jari e rio Claro.

Circuito das Cachoeiras e Cidade de Pedras

A trilha de aproximadamente 7km, segue pelo Vale do Córrego Independência, um afluente do rio Coxipó, dando origem a várias cachoeiras.

Chapada dos Guimarães

Já a Cidade de Pedra tem com paredões impressionantes com até 350 metros de desnível, com formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva que lembram as ruínas de uma cidade, daí o nome de cidade de pedras. É um mirante belíssimo, onde fui presenteada com belos voos de araras (brincamos com o nosso guia Fabiano já deixa combinado com elas…).

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Trilha das Cavernas

A trilha das Cavernas – não há apenas uma caverna – é de aproximadamente 7km. A trilha já é um espetáculo, pois há diversas mudanças de vegetação.

Chapada dos Guimarães DSC06619

Você caminha por cerrado típico, entra em florestas de galeria e isso se repete algumas vezes ao longo do curto percurso, o que torna a trilha muito atraente.

Neste percurso, a nossa guia Michelle nos brindou com várias explicações. Há um transporte da fazenda que leva até a caverna quem não deseja realizar a trilha. Esta opção somente é recomendada para quem realmente possui restrições físicas.

Tour do rio Claro

O tour do rio claro foi feito numa manhã porque já era o dia de retornar. Subi a Crista do Galo, uma subida íngreme, mas curta e que vai lhe presentear com uma vista de 360º dos paredões magníficos. Depois, há um banho no rio Claro, que como o nome diz é transparente e com uma temperatura perfeita

Tentamos correr para visitar a cachoeira véu da noiva, um dos cartões postais da Chapada… mas o medo de perder o avião falou mais alto.

De olho no guia!

Uma surpresa maravilhosa foi ter contratado Fabiano Ficagna da Biodiverse Brazil Tours como guia.

Ele é o dono da agência, biólogo, especialista em pássaros (ornitólogo), o que garantiu passeios fantásticos, porque além de aprender, pudemos observar araras em seus ninhos, nos paredões da Cidade de Pedra. É incrível como ele tem olhos e ouvidos treinados para encontrar pássaros em todos os lugares… Já cheguei a pensar que talvez as aves já o sigam porque sabe que ali está um “passarinheiro”, apaixonado pelo que faz.

Descobri que observação de pássaros é o segundo maior hobby dos norte-americanos e que está atividade atraí uma enorme quantidade de turistas para o Brasil.

As conversas com Fabiano e Michelle – uma guia também muito especial – tornou meus dias na Chapada mais ricos e despertou interesses por lugares que não estavam no meu rol de novos destinos.

Surgiu aí a necessidade de conhecer Nobres, que foi muito bem recomendada por Michelle e por vários turistas com quem conversei. Nobres fica a 140 km de Cuiabá e é um ponto turístico ainda pouco explorado no Mato Grosso, mas a apelido de “a Bonito de Mato Grosso”, em referência à cidade de Bonito em Mato Grosso do Sul, famosa pelas águas cristalinas e atividades como rafting e mergulho, já é um grande atrativo.  Confesso que nunca havia ouvido falar de Nobres antes desta viagem. E o Pantanal também se tornou um destino urgente.

Contratar os guias com antecedência é fundamental. Boa parte dos passeios precisa ser guiado. Além disso, há limite de visitantes em quase todas as atrações e o limite é bem baixo (98 ou 144 pessoas). Soube de gente que precisou mudar o roteiro porque, quando chegou no parque, já não havia vagas para aquele dia.

No Parque Nacional da Chapada do Guimarães apenas os guias cadastrados podem pegar as chaves que abrem as portas do paraíso. Alguns passeios somente com carro de tração para se encurtar caminhadas que podem tornar o local pouco atrativo.

 

Onde se hospedar: Pousada da Quineira

Encontrar uma boa pousada não foi difícil, há ótimas opções por lá. A cidade – com cerca de 11 mil habitantes ou 18 mil se computados os moradores da zona rural – têm uma boa estrutura para receber turista.

Gosto de fazer passeios de natureza, deixar as toxinas ao longo das caminhadas e esvaziar a mente. Contemplar belezas naturais é, para mim, um antídoto para o estresse.

Não vou mentir! Rusticidade demais não é, todavia, minha preferência. Por isso, a Pousada da Quineira foi a escolha correta para encerrar os longos dias de passeios.

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Chapada dos Guimarães

A pousada esta novíssima, muito bem decorada, com um quarto bem confortável, e, para um charme especial, está localizada à porta do parque de mesmo nome, o que garante uma vista incrível; embora esteja bem próximo do centro da cidade, aproximadamente 400 metros.

Chapada dos Guimarães

A receptividade de todas as pessoas que lá trabalham deixou tudo ainda mais interessante. A cortesia marcou cada detalhe do atendimento, especialmente a inclusão da nossa reserva no pacote do feriado, apesar de termos contratado, via Booking.com, o que apenas incluía o café da manhã.

A inclusão acrescentou praticamente todas as refeições, o que tornou o preço da hospedagem muito atrativa. É verdade que o cardápio era limitado (três opções em todas as refeições e não houve variação). Preciso também destacar que o serviço algumas vezes foi lento, mas nada que comprometesse de modo significativo a qualidade geral. Fiquei bem satisfeita e recomendaria sem medo o local.

Gastronomia e compras no centrinho da cidade

Não consegui conhecer restaurantes que foram bem recomendados. Ouvi ótimas referências sobre o restaurante que fica na pousada Atmã e o restaurante Pomodori, este localizado bem no centrinho da cidade.

Quanto aos serviços, vi apenas o Banco do Brasil no local, não sei se há outros bancos na cidade.

Visitei a loja de artesanato indígena do Leo Rocha, um desconhecido para mim e, por isso, estranhei a presença de um grupo, conversando animadamente com ele e solicitando fotos. Após sair da loja, soube que ele protagoniza um programa da Discovery Chanel, chamado Desafio em Dose Dupla. Leo, com 11 anos de idade, viveu alguns meses com índios do Xingu, a convite de um Pajé. Conversei com a mãe dele, uma mulher muito interessante, que apresentava os itens da loja, sempre com uma história sobre a tribo de origem… As peças de artesanato são bem selecionadas. Vale uma visita, embora não se tratem de objetos, digamos, “baratinhos”.

O centrinho da cidade está repleto de bares, restaurantes e lojas de artesanato. Não tive tempo de circular muito, mas pareceu bastante animado e bem movimentado sempre.

Vontade de voltar

Essa experiência foi daquelas que nos ajuda cultivar boas memórias, o que de melhor podemos trazer de viagens.

Na Chapada dos Guimarães ouvi histórias que as pessoas partilham com generosidade, vi cenários esculpidos com a maestria da natureza e banhei-me em águas cristalinas. Fui instigada a conhecer outros lugares e não vou encerrar este ano sem conhecer Nobres e quem sabe ainda não consiga ir ao Pantanal.

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Nós no Mundo

Os países menos visitados por brasileiros*

*SEGUNDO DADOS DA OMT.

Neste ano a coisa certamente não vai ser tão boa, mas nos anos anteriores os brasileiros viajaram pelo mundo enlouquecidamente, com EUA, Argentina e França no pódio dos destinos mais procurados por nós, no geral.

Legal, ótimo, parabéns aos americanos, argentinos e franceses. Mas como o objetivo deste blog é falar sobre destinos menos procurados, meu interesse é na outra ponta desta tabela.

Quais são os países menos visitados por brasileiros? E quantos de nós eles receberam no último ano de registro?

Um baita amigo conseguiu estas informações para mim (obrigado, amigo) e eu fiz a lista abaixo para você. Nela estão os 20 países onde menos brasileiros estiveram em 2013 – o ano mais recente divulgado pela OMT, a Organização Mundial de Turismo.

Anote e guarde se você quiser passar as suas férias longe dos conterrâneos, mas não completamente sozinho.

(Para saber informações técnicas sobre a lista, vá ao fim do post.)

*****

20º – Ilhas Virgens Britânicas: 819 visitantes brasileiros

Ilha Tortola (Foto: nix6658 - CC)

Ilha Tortola (Foto: nix6658 – CC)

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas no Caribe. Precisa mais?

 

19º – Azerbaijão: 817 visitantes brasileiros

Baku (Foto: Firuza - CC)

Baku (Foto: Firuza – CC)

Um bom motivo para ir: dizem que a capital, Baku, é interessantíssima. Motivo extra: visitar Nakichevan.

 

18º – Irã: 809 visitantes brasileiros

Mesquita Nasir al Molk, Shiraz

Mesquita Nasir al Molk, Shiraz

Um bom motivo para ir: este post que escrevi quando voltei de lá, depois da minha primeira visita.

 

17º – Sri Lanka: 803 visitantes brasileiros

Amanhecer em Galle (Foto: Peter Pawlowski - CC)

Amanhecer em Galle (Foto: Peter Pawlowski – CC)

Um bom motivo para ir: é um país minúsculo (um pouco maior do que a Paraíba), mas tem 2000 anos de história e 8 Patrimônios da Humanidade da Unesco.

 

16ºTimor Leste: 707 visitantes brasileiros

Foto: Nick Hobgood (CC BY-NC 2.0)

Foto: Nick Hobgood (CC)

Um bom motivo para ir: é um dos melhores lugares do mundo para mergulhar.

 

15ºMacedônia: 626 visitantes brasileiros

Vila Jance, Macedônia (Foto: Marjan Lazarevski - CC)

Vila Jance, Macedônia (Foto: Marjan Lazarevski – CC)

Um bom motivo para ir: ganhar um carimbo do país antes que ele mude de nome.

 

14ºButão: 556 visitantes brasileiros

Foto: Christopher Michel - CC

Foto: Christopher Michel – CC

Um bom motivo para ir: gente, é o Butão.

 

13ºSeicheles: 550 visitantes brasileiros

Foto: Didier Baertschiger - CC

Foto: Didier Baertschiger – CC

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas, ainda que não no Caribe. Precisa mais?

 

12ºCazaquistão: 508 visitantes brasileiros

Lago Kaindy, Kazakhstan, por Shutterstock

Lago Kaindy, Kazakhstan, por Shutterstock

Um bom motivo para ir: as paisagens lindas das montanhas cazaques.

 

11ºLiechtenstein: 417 visitantes brasileiros

United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)

United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)

Um bom motivo para ir: é lindo como seria qualquer país minúsculo no meio de uma região alpina.

 

10ºIlhas Virgens Americanas: 366 visitantes brasileiros

Foto: David Barnas - CC

Foto: David Barnas – CC

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas no Caribe. Precisa mais? (2)

 

9ºGuiné: 359 visitantes brasileiros

Foto: jbdodane - CC

Foto: jbdodane – CC

Um bom motivo para ir: dizem que paisagens e as florestas do país são maravilhosas.

 

8ºAntigua e Barbuda: 289 visitantes brasileiros

Foto: Cycling man - CC

Foto: Cycling man – CC

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas no Caribe. Precisa mais? (3)

 

7ºRuanda: 277 visitantes brasileiros

Foto: Mone Loe - CC

Foto: Mone Loe – CC

Um bom motivo para ir: ver os lindos gorilas, nas suas lindas montanhas.

 

6ºBenim: 220 visitantes brasileiros

Foto: Adam Cohn - CC

Foto: Adam Cohn – CC

Um bom motivo para ir: ver uma cerimônia vudu no lugar onde a religião nasceu.

 

5ºGeórgia: 69 visitantes brasileiros

Kazbegi igreja tarde

Um bom motivo para ir: este post que eu escrevi quando voltei de lá.

 

4ºSerra Leoa: 66 visitantes brasileiros

Foto: Eduardo Fonseca Arraes - CC

Foto: Eduardo Fonseca Arraes – CC

Um bom motivo para ir: o Lonely Planet chama de “o destino litorâneo secreto do oeste da África”.

 

3ºDominica: 65 visitantes brasileiros

Um bom motivo para ir: é uma ilha paradisíaca no Caribe. Precisa mais? (4)

 

2ºBelarus: 19 visitantes brasileiros

Castelo em Mir, Belarus, por Shutterstock

Castelo em Mir, Belarus, por Shutterstock

Um bom motivo para ir: é considerada a última ditadura da Europa.

 

1ºTajiquistão: 10 visitantes brasileiros

Madrasa-e Kohna, Tajiquistão, por Shutterstock

Madrasa-e Kohna, Tajiquistão, por Shutterstock

Um bom motivo para ir: bem, é o país com menos visitantes brasileiros no mundo, segundo a OMT.

 

BÔNUS

Como eu sou queridão, abaixo está a lista de países que provavelmente entrariam na lista acima – por causa da média de visitantes brasileiros registrados desde 2009 – mas não entraram porque não forneceram os dados de 2013.

Ilhas Cayman – Média: 579 visitantes brasileiros

Foto: Joanne - CC

Foto: Joanne – CC

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas no Caribe. Precisa mais? (5)

 

Argélia– Média: 504 visitantes brasileiros

Montanhas Hoggar, no Saara argelino (Foto: Eric Montfort - CC)

Montanhas Hoggar, no Saara argelino (Foto: Eric Montfort – CC)

Um bom motivo para ir: ver alguns dos cenários mais lindos do Saara.

 

Botsuana – Média: 418 visitantes brasileiros

Elefante em Botsuana, por Shutterstock

Elefante em Botsuana, por Shutterstock

Um bom motivo para ir: é um dos melhores lugares da África para fazer um safári.

 

Paquistão – Média: 390 visitantes brasileiros

Um bom motivo para ir: passear pela rodovia Karakoram, uma das mais altas do mundo.

 

Granada – Média: 347 visitantes brasileiros

Foto: jerry dohnal - CC

Foto: jerry dohnal – CC

Um bom motivo para ir: são ilhas paradisíacas no Caribe. Precisa mais? (6)

 

Mongólia – Média: 192 visitantes brasileiros

chrisdebruyn (CC BY-NC-SA 2.0)

Foto: chrisdebruyn (CC BY-NC-SA 2.0)

Um bom motivo para ir: este Por Que Pra Lá? que eu fiz sobre o país em 2012.

 *****

Informações técnicas e um aviso para quem quiser comentar:

1) A lista acima é feita de dados oficiais dos governos, fornecidos à Organização Mundial do Turismo e publicados no Compendium of Tourism Statistics, 2015 Edition. Isso significa que:

• Países que não fornecem dados à OMT não estão no ranking. Porém, obviamente, isso não significa que eles não recebam brasileiros.

• Alguns dados podem não refletir 100% a realidade, porque tudo depende da forma como os governos colhem as informações de seus visitantes (que pode ser por chegadas nas fronteiras ou por registros em hotéis e similares). Mas a realidade não deve ser muito diferente disso aí, não.

2) Sim, é claro que existem países que simplesmente não recebem brasileiros nunca. Mas essa lista é a de países que menos recebem brasileiros. A lista de países que não recebem nunca fica para outra hora, um dia na vida, quem sabe?

3) Os dados foram fornecidos pelos países receptores, não pelo Brasil.

4) Muitos países não registram as nacionalidades dos visitantes e alguns só registram as nacionalidades que consideram as mais importantes.

5) A lista original tem 121 países. Para comparação, são 193 países inscritos na ONU, mais 2 observadores permanentes (Vaticano e Palestina).

AVISO: Como o assunto deste post é “brasileiros no exterior”, já prevejo alguns comentários políticos, preconceituosos e raivosos chegando por aqui. Então preste atenção: se você quiser escrever alguma bobagem deste tipo, pode escrever, mas ela não será publicada. Isso aqui não é portal de notícias nem Facebook. Tenha modos.

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