Panorâmicas, tripas e composição fotográfica

Comecei a fotografar com filme 35mm (cromo). E pela dificuldade em digitalizá-los – ou por caretice da minha cabeça -, nunca fui muito adepto dos formatos que fugissem do tradicional 2 para 3. Vocês lembram que o filme 35mm tem 36x24mm? E, dividindo 36/24, temos essa relação de 2:3 (ou 1 por 1,5) certo? Lembram? É…

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Rodando Pelo Mundo

Promoção de passagens para o Canadá a partir de R$ 1.455 ida e volta!

Para fechar bem o dia de muitas promoções internacionais, que tal uma oferta bacana para o Canadá? As companhias American Airlines. Delta e TAM estão vendendo passagens para Toronto saindo de várias cidades nacionais a partir de R$ 1.455 ida e volta! Os melhores preços são para voar a partir de Belo Horizonte, Brasília, Goiânia […]
Melhores Destinos

4 Efeitos colaterais inesperados de morar na Holanda

Eu já falei bastante de adaptação, choque cultural, vantagens e desvantagens de morar fora, coisas bem mais profundas. Mas vir pra Holanda teve certas influências mais sutis do que eu voltar do supermercado mascando drop e carregando batatas, boerekool, rookworst pra fazer stampot.

(Já aconteceu).

van_gogh_vibe

Sem nem perceber a gente vai se influenciando…

4. Eu fiquei muito menos “formiga”

Após anos morando na Holanda, eu percebi como meu paladar no Brasil era viciado em açúcar. Com a distância e o tempo, níveis de doçura que antes eu achava perfeitamente normais agora acho enjoativos. Quando vou pro Brasil acho difícil encontrar algumas coisas sem adição de qualquer adoçante – natural ou artificial, e as pessoas que conheço no Brasil nem parecem sequer notar que o produto está adoçado.

Torta de maçã holandesa

…não que a gente passe falta de doce aqui, também, né?

3. Eu fiquei mais resistente ao clima

Aposto que você pensou que eu to falando só do frio. Bom, também, mas não só: ao calor, chuva… Se expor ao clima virou parte da rotina, e isso era diferente de quando eu morava no Brasil. Lá, eu dizia: “ah, tá chovendo, vou ficar em casa”, “tá frio, não vou sair”… aqui, já saí pra comer fora pedalando com 3 graus e chuva… mesmo porque se for esperar tempo bom, com temperaturas perfeitas pra sair de casa, na Holanda você vai sair umas 6 horas por ano.

Bicicleta na neve: Holanda

Sim, a gente pedala na neve também. E na chuva. Mas eu uso capa de chuva, os holandeses usam guarda-chuva.

Mas a verdade é que o clima aqui parece ter grande influência sobre sua vida, mas ao mesmo tempo, você desenvolve mais resistência a ele.

2. Descobri que ignorância sobre outros países é uma via de mão dupla

A gente sempre reclama de “ah, esse gringo nem sabe que no Brasil se fala português e qual é a nossa capital” e daí eu encontrei um cara do Zimbabwe e descobri que eu sabia nada do Zimbabwe, nem língua (eles tem, segundo a Wikipedia, 16 línguas oficiais) nem capital (Harare), e encontrei gente de Suriname e, apesar de vizinhos do Brasil, eu sabia quase nada sobre o Suriname e quebrei a cara porque achava que a capital do Canadá era Toronto (É Ottawa, que se pronuncia mais pra “ótoa” do que “otáua”), e a capital da Austrália não é Sydney, mas Canberra (thanks, Tim!) e por aí vai.

Aprendi a ouvir e perguntar mais e reclamar menos da ignorância dos outros sobre nosso Brasil varonil.

1. Parei de assumir um monte de coisas como sendo “no Brasil é assim”

Quando falo com leitores do blog, eles são de toda a parte do Brasil, e um monte de coisas que eu assumia que “no Brasil é assim” eu descobri que na real é “onde eu morava é assim”, e está longe de ser uma coisa que rola no país todo.

E foi saindo do Brasil que passei a entendê-lo melhor.

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Ducs Amsterdam

Horário de Verão 2015-2016: Quando começa e o que muda nas suas viagens

O Horário de Verão 2015-2016 começa à zero hora do dia 18/10/15 e termina à zero hora do dia 21/02/16, ambas as datas na noite de sábado para domingo. Nesse período, moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar seus relógios em uma hora. Pra quem tem viagem marcada nessas datas das mudanças ou […]

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Esse Mundo É Nosso

Roland Garros: guia completo para curtir um dos maiores torneios de tênis do mundo

Tem gente que gostar de correr maratonas mundo afora. Outros são loucos por torneios de futebol, principalmente na Europa. Já a Marília Rocha, que escreve o post de hoje, é aficionada por tênis. Em junho deste ano, ela viajou para Paris para curtir o torneio de Roland Garros e conta pra gente, em detalhes, como foi!

Como comprar os ingressos

O primeiro passo é decidir qual tipo de ingresso você busca: premium package,  individual tickets ou multi days passes. E depois decidir a quadra onde quer assistir os jogos: Phelippe Chatrier e/ou Suzanne Lenglen e/ou Quadra 1 e/ou outside courts.

Na página oficial do torneio tem um PDF com os valores dos ingressos por dia e por quadra, além dos mapas dos assentos das quadras.

Roland Garros

Tendo tudo isso em mente, cadastre-se na página oficial do torneio, pois somente quem efetuou o cadastro poderá fazer a compra dos ingressos. E fica a dica: preste atenção na data em que serão abertas as vendas para o tipo de ingresso que pretende comprar. É que primeiro as vendas são abertas para quem é da Confederação de Tênis Francesa, depois para os Premium Packages e, por último, para os individuals tickets e multi days passes. Qualquer dúvida quanto às datas, é só mandar um email para o contato deles que respondem bem rápidinho.

Bom, eu decidi pelo indivudual package. Somente estava disponível para compra a partir do dia 11 de março deste ano às 10h, horário de Paris (6h, no horário de Brasília). Tem que ficar atento! Os ingressos no site oficial acabam em minutos!!!

Super dica:

Acesse o site ainda de madrugada! A fila virtual é formada antes do horário estipulado para a abrir para a compra. Logo que entrar no site, irá aparecer uma mensagem informando quantas pessoas estão na sua frente e o tempo de espera para conseguir efetuar sem login. Importante! Não atualize a página. Ou você será mandado para o final da fila.

No meu caso, eu acessei o site 10 minutos antes da hora agendada para o início das venda e já havia 10 mil pessoas na minha frente, na fila virtual. Isso mesmo! 10.000 pessoas!!!! Quase enlouqueci achando que não fosse consegui comprar…

Felizmente, como cada pessoa só pode comprar 4 ingressos, eu consegui o meu!! Comprei o multi days passes para as semi-finais por 275 euros, pelos dois dias.

Efetuar a compra on line é bem fácil. Quando o site te levar para a página do login, é porque chegou a sua vez. Efetue o login e comece a compra. Como disse antes, é melhor saber antecipadamente qual dia e qual quadra pretende comprar, já que há tempo limite para efetuar a sua compra. Feito isso, o site irá escolher seus assentos, sempre os melhores disponíveis, dentro da categoria escolhida. Também há a opção de escolher alguma refeição, bônus na boutique e a toalha do torneio para levar de recordação. Aí é só informar os dados do cartão de crédito e voilà!! A confirmação do pagamento você recebe na hora.Os ingressos, contudo, só ficam disponíveis um mês após a data da compra.

Importante:

Os ingressos somente são vendidos no site oficial. Não há bilheteria no local. E cambistas são proibidos! O ingresso é nominal e precisa ser apresentado na entrada juntamente com um documento de identificação.

Outro site onde se pode adquirir ingressos para Roland Garros é o Viagogo, um site autorizado de revenda de ingressos. Somente ficam disponíveis aqueles ingressos de quem comprou e, por algum motivo, deseja vender. E o preço? É o mesmo que a pessoa pagou no site oficial. Enfim, é a segunda chance para quem não conseguiu comprar anteriormente no site oficial.

Antes de ir para os jogos

Bom, depois de todo esse processo de compra, chegou o grande dia!

Antes de ir para os jogos, faça um kit de sobrevivência. Afinal, você passará o dia inteiro lá (começa às 11h e termina sabe-se lá que horas… Depende da dificuldade dos jogos).

O que eu recomendo levar?

– garrafa de agua (até 1L). Lá tem fontes para encher

– sanduiches e snacks (Tudo por lá é bem inflacionado. Então faça seu sanduíche ou compre um lanche pronto em algum mercado antes de ir. Também levei uma saladinha, comprada na La Grand Epicerire. Estava bem quente e a saladinha caiu super bem.

– boné ou chapéu

– protetor solar (rosto e corpo)

– óculos escuros

– canga ou toalha (caso chova, vc irá precisar secar o seu assento. Se o sol tiver escaldante, serve para se proteger do sol)

– casaco – (lá é aberto e o tempo pode mudar rapidamente)

– seu celular com o app oficial baixado

– ingressos, documento de identidade com foto e cartão de crédito utilizado para  efetuar a compra

Roland Garros

Não é permitido entrar no complexo com laptop, tripé ou pau de selfie. Tem um guarda volume para deixar suas coisas lá.

Como chegar até o local do torneio

O metrô é uma excelente opção. É assim que a maioria das pessoas chega até o complexo Roland Garros. Utilize a linha 9: Mairie de Montreuil – Pont de Sèvres (estações mais próximas Michel-Ange Auteuil ou Michel-Ange Molitor) ou a linha 10: Gare d’Austerlitz – Boulogne (estações mais próximas: Porte d’Auteuil ou Boulogne Jean-Jaurès).

Roland Garros

Da estação do metrô até o portão principal são apenas 10 minutos de caminhada. Lembre-se de comprar o bilhete de volta juntamente com o bilhete de ida. Do contrário, mofará numa fila quilométrica. Todos saem ao mesmo tempo do complexo…

Como funciona o complexo Roland Garros

Ao entrar no complexo, há logo a grande Boutique de Roland Garros. Lá você encontra uma variedade enorme de lembrancinhas, inclusive o famoso chapéu Panamá. Se gastar mais de 175 euros em comprar, você já pode pedir o tax refund lá mesmo no complexo. Por isso, não deixe de levar seu passaporte. O passaporte serve tanto para entrada e como para o tax refund.

Roland Garros

Também há várias outras lojas espalhadas pelo complexo, como Adidas e Lacoste.

Outra opção interessante é o Museu do Tênis, com acesso gratuito para quem esta assistindo aos jogos. Vale a pena a visita!

Roland Garros

Os jogos

Bom depois de rodar o complexo, que é bem grande, por sinal, está na hora de entrar na quadra para assitir aos jogos.

No meu caso, assisti as seguintes partidas: Safarova x Iavanovich, Serena x Basinski, Muray x Djoko e Wawrinka x Tsonga. Foram todos jogaços!!! Menos o da Serena que atropelou a adversária…

Para quem não conseguiu ingresso…

Mesmo que você não tenha ingressos, dá para curtir um pouco do clima e da emoção de Roland Garros no Champ de Mars, onde colocam um mega telão para transmitir os jogos. O visual é demais! Você fica no gramado assistindo aos jogos bem aos pés da Torre Eiffel.

Roland Garros

Assisti à final feminina lá no gramado. Mas a final masculina estava impraticável… o local estava mega cheio!!! Quando cheguei, não havia mais nenhum lugar ao sol, que dirá na sombra… E olha que fazia uns 35 graus!!!

Roland Garros

O jeito foi mesmo voltar para o apê e assistir à final masculina pela TV mesmo. Lá, canais locais transmitem os jogos. Não precisa de TV a cabo.

Outra opção é ver as partidas no telão localizado dentro do complexo. Para isso, é só comprar o ingresso para as quadras anexas (outside courts) e assistir do telão. Não sei se fica lotado. De qualquer forma, esse ingresso é bem baratinho.

 

Essa foi a minha experiência. Amei tanto que pretendo voltar ano que vem! É como juntar o útil ao agradável: Paris + Roland Garros. Tem como não amar?  :)


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