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Um dos primeiros passeios que eu fiz no Porto não foi a uma igreja ou museu. Eu visitei uma das livrarias mais bonitas do mundo, que ganhou esse reconhecimento internacional graças a uma certa autora britânica, que escreveu uma das melhores séries de fantasia de todos os tempos. Sim, estou falando de Harry Potter e J.K. Rowling. A livraria citada no título, a Lello e Irmãos, não só é uma instituição cultural para Porto, mas também inspirou a autora lá no início dos anos 90.
A história da Livraria Lello começa bem antes disso. Foi inaugurada em 1906, num prédio de arquitetura neogótica, onde as prateleiras de livros dividem espaço com uma escadaria rebuscada, vitrais e bustos de autores portugueses famosos, como Eça de Queirós e Antero de Quental. A inauguração da livraria movimentou a vida cultural da cidade e atraiu personalidades da época.
O espaço continuou sendo uma instituição para Porto e, quando a J.K. Rowling morou lá, de 1991 a 93, costumava passar na Lello para tomar um café. Dizem que foi a cidade portuguesa que inspirou os uniformes dos estudantes bruxos, tal como as capas pretas que os universitários portugueses tradicionalmente usam. Além disso, o cenário da Livraria Lello teria inspirado a Floreios e Borrões, livraria que fica no Beco Diagonal, e a descrição de algumas salas de Hogwarts, como a escadaria do Dumbledore.
Nenhum dos filmes foi filmado na livraria, mas a beleza do local, combinada com a fama dos livros, fizeram com que a Lello e Irmão hoje chegue a receber quase 5 mil visitantes diários. Nos últimos anos, publicações importantes como a Lonely Planet, CNN e o The Guardian, colocaram o espaço em suas listas de livrarias mais belas do mundo.
Para tentar garantir a boa experiência de quem vai lá comprar livros, em 2011 eles tentaram proibir fotografias dentro do espaço. No início de 2015 as regras mudaram. Quando eu visitei o local, em abril, as fotos estavam liberadas.
Uma nova mudança para os visitantes acabou de ser instituída, em julho: agora, é preciso pagar para visitar a Lello e Irmãos. O voucher custa 3 euros, que pode ser convertido em descontos na compra de livros. Segundo um jornal português, também será permitido combinar vários vouchers para comprar de uma edição completa. Também está a venda o cartão “Amigo Livraria Lello”, que custa 10 euros, mas é válido para o ano todo.
A livraria Lello e Irmão fica na Rua das Carmelitas, 144, Porto, Portugal. Os vouchers devem ser comprados na mesma rua, no Centro de Acolhimento na escultura Shelter.
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Eu já dei a dica para vocês de como ir a jogos da Premier League com ingressos sold out. Agora vou contar como foi a minha visita ao Anfield Stadium para assistir Liverpool FC x Southampton FC.
Foi a primeira vez que testei o sistema alternativo de descolar tickets para jogos com ingressos esgotados que eu mencionei acima. Eu fiquei vários minutos na frente da bilheteria do estádio abordando as pessoas sem sucesso. Até que me indicaram um senhor que dizia ter ingressos disponíveis. Cheguei nele e ele me chamou para um canto. Disse que custava 50 libras. Desconfiado mas sem pensar muito eu aceitei a proposta (o preço normal é +/- 35 libras). Dai ele tira um cartão vermelho do bolso e me entrega. Era um cartão de sócio torcedor, com cadeira cativa no Anfield Stadium. Sim, o cara confiou a mim um cartão de sócio torcedor!
Se era dele, eu não sei. Só lembro de ter ficado catatônico e sem reação olhando pro cartão tentando entender se aquilo era aquilo mesmo que eu estava pensando. Quando ele vira pra mim e diz que no final do jogo eu encontraria com ele perto da estátua do Bill Shankly. Concordei, trocamos números de celular por precaução e lá fui eu alegre como uma criança com o feito.
Antes, pedi ajuda a um steward para localizar a cadeira. Ele, com uma maquininha tipo essas de cartão de crédito, passou o meu cartão e imprimiu um recibo com localização. Me deu mais ou menos as coordenadas, e dali mais outros três pedidos de informação, cheguei na minha cadeira. A cadeira era muito próxima ao campo, atrás de um dos gols. Não é o melhor lugar dentro de um estádio, mas eu me senti muito privilegiado por estar ali.
A primeira sensação foi a de ser um estranho no ninho. Parecia que eu era o único não uniformizado no lugar. Eles tem a cultura de irem ao estádio com o uniforme ou roupa com as cores do time, além do famoso cachecol vermelho que eles empunham ao cantar o hino do time.
Aliás, meu amigo… a torcida cantando o hino é um espetáculo à parte. É de arrepiar! Indescritível a emoção de estar alí ouvindo 45 mil pessoas cantando em coro “You’ll neeeever waaalk aloooone“. Tá aí o vídeo que não me deixa mentir:
E a devoção do torcedor? A torcida do Liverpool é muito fervorosa. Ela canta, grita, xinga e apoia o time. A cada jogada perfeita ou chute a gol, com sucesso ou não, todos levantam e aplaudem. Tudo na paz, com tranquilidade e muito respeito à torcida adversária. Mas isso não foi sempre assim.
Há 30 anos os hooligans estavam no auge, tocando o terror, invadindo campos e praticando atos de violência antes e depois dos jogos. Foram necessárias duas tragédias acontecerem para que as coisas começassem a mudar. Coincidência ou não, ambas envolvendo jogos do Liverpool. A primeira em 1985, conhecida como Tragédia de Heysel em um jogo entre Liverpool x Juventus, onde 39 torcedores foram mortos. Depois desta tragédia, os times ingleses sofreram uma pena amarga: 5 anos fora de competições européias.
E antes do término da sanção, uma segunda tragédia em 1989, episódio que ficou conhecido como o Desastre de Hillsborough, uma das maiores tragédias de todos os tempos em estádios de futebol. Um jogo entre Liverpool x Nottingham Forest, onde 5 mil torcedores sem ingressos forçaram a polícia a abrirem os portões, invadiram o estádio superlotado e esmagaram contra as grades os que já ocupavam as arquibancadas. O jogo foi interrompido aos 6 minutos do primeiro tempo com um saldo de 96 mortos.
Na entrada do Anfield existe um memorial, o Anfield Hillsborough Memorial, homenageando nominalmente todos os 96 torcedores mortos neste desastre.
Foto: Wikimedia Commons
Depois disso, várias ações foram tomadas para combater a violência nos estádios ingleses: ingressos mais caros, proibição de venda de bebidas alcoólicas, remodelagem dos estádios com a remoção das grades, a obrigação de ter somente lugares sentados e a utilização de segurança privada.
O estádio hoje segue, digamos, o padrão FIFA. Uma arena, sem grades e com estrutura que lembra muito os novos estádios do Brasil. Ele só peca na ausência de um telão. Só existe um modesto placar.
O que pouca gente sabe é que o Liverpool FC foi fundado para o Anfield Stadium e não o contrário. E que o estádio foi construído para o atual grande “rival” da mesma cidade, o Everton FC. Bizarro, não? Pois é! A história é mais ou menos assim: John Houlding, o fundador do Liverpool FC, que antes desse feito foi presidente do Everton FC, também era um homem de negócios. Ele construiu o estádio em um terreno dele próprio com a intenção de fazer dali a casa dos Toffees. Só que ele estabeleceu várias imposições, entre elas a obrigatoriedade de vender somente uma marca de cerveja, que, olha só, ele era o dono. Além disso, o esperto businessman impôs ao seu próprio clube um aluguel altíssimo, que acabou não sendo aceito pelos demais dirigentes. Também não entraram em um acordo sobre a venda do terreno, e o Everton acabou então indo para o Goodison Park. Houlding, depois dessas divergências, acabou saindo do clube. Sem ter o que fazer com o estádio sem clube, fundou o Liverpool FC.
O jogo foi sofrido para o Liverpool mas acabou terminando com vitória dos Reds sob o Southampton por 2 x 1. Ótimo para a estreia do time na Premier League e perfeita para a minha em estádios europeus. 
Em dias de jogo, há vários ônibus que saem do centro de Liverpool para o Anfield Stadium. Você pode pegar o 26 ou 27 no ponto de frente ao Liverpool One, o 17 no ponto da Queen Square ou o 917 perto dali, no ponto da St Johns Lane.
O ticket do ônibus é vendido pelo próprio motorista por £ 2. A volta é o mesmo preço, porém muito tumultuada. Lembra muito as saídas de estádio no Brasil. Aquela multidão de gente para poucos ônibus e táxis, além de muito, mas muito trânsito.
Eu aproveitei para para comer alguma coisa em uma lanchonete de frente ao estádio enquanto esperava o tumulto diminuir.
Um táxi vai custar entre £7 e £9. Você pode conseguir ir tranquilamente na ida, mas para a volta, esqueça! Eles são raros e conseguir pegar um será um feito grande.
Nenhuma linha de trem ou metrô vai para o estádio.
E você, já visitou o Anfield Stadium, a casa dos Reds? Conte sua experiência pra nós! 
Já se passaram 2 anos desde que o norueguês Gunnar Garfors fez aquela que eu considero a melhor lista de países menos visitados do mundo.
Na época, em 2013, ele me deu a honra de traduzir a lista para o português e o resultado foi um dos posts mais lidos deste blog.
Nauru, o menos visitado do mundo. Foto: Hadi Zaher (CC BY-NC-ND 2.0)
Agora, em 2015, Gunnar encarou as pesquisas mais uma vez e atualizou a lista antiga. E, de novo, me permitiu traduzir para a nossa língua.
Para quem não sabe, Gunnar Garfors é um executivo do setor de comunicação e apaixonado por recordes ligados às viagens.
Entre outras peripécias, ele já visitou todos os 193 países-membros da ONU, os dois estados-observadores da organização e os 3 países que, apesar de não serem reconhecidos pelo mundo inteiro, são considerados nações independentes por um número grande de membros da ONU. Isso dá um total de 198 carimbos diferentes nos passaportes do cara.
Aliás, no ano passado Gunnar lançou um livro contando essa experiência de visitar todos os países do mundo. A versão em inglês foi recém publicada e pode ser comprada em várias livrarias gringas. Já a edição em português deve demorar um pouco. Segundo ele, as conversas com uma editora nacional estão em andamento.
Sobre a lista:
– Ela é baseada nos 198 países citados acima;
– Quando possível, os números de turistas foram retirados de relatórios oficiais de entidades como Organização Mundial do Turismo e ONU.
– Quando não foi possível encontrar estatísticas de entidades como essas acima – já que muitos países pequenos ou fechados não contribuem com números oficiais -, os dados foram baseados em pesquisas que o Gunnar fez em reportagens, em dados de aeroportos e onde mais foi possível, incluindo relatos de agências de viagens.
(É exatamente por isso que eu considero esta a melhor lista de países menos visitados do mundo: porque ela inclui várias fontes e países que não aparecem nos relatos oficiais.)
Mas houve grandes mudanças entre 2013 e 2105? Sim.
Guiné, São Vicente e Grenadinas, Libéria e Sudão do Sul apareceram no ranking atualizado.
Mas a maior mudança, para mim, foi a saída da Coreia do Norte. Ainda que a imensíssima maioria dos turistas passeando por lá seja formada por chineses (237 mil), o país chegou à marca de 270 mil visitantes estrangeiros, ficando longe da 25º posição.
Chade e Butão também caíram fora, cada um com 100 mil e 125 mil turistas por ano.
E a Síria? Como pode a Síria não estar aqui?
Segundo Gunnar, os dados de 2011 mostraram 5 milhões de visitantes no país. Com a informação de que o turismo despencou 95% desde então, o resultado ainda fica a milhas do 25º lugar: 250 mil.
Agora chega de blá-blá-blá e vamos ao que interessa: a escolha do seu próximo destino de férias, se você é daqueles que têm urticária quando vê milhares de paus de selfie ao seu redor.
25. Dominica: 78.000 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Por que tão poucos turistas?
Os dois aeroportos da ilha não aguentam aviões grandes, complicando o acesso.
Foto: Göran Höglund (Kartläsarn) – (CC BY-ND 2.0)
Por que você precisa visitar?
A natureza é fantástica e protegida por vários parques nacionais. E se você for fã de estrelas do cinema e celebridades, tem chances de encontrar algumas por lá, justamente atraídas pela falta de turistas em um lugar tão bonito.
(Fonte: OMT, 2013)
25. Timor Leste: 78.000 turistas (na lista anterior: 18º lugar)
Foto: Nick Hobgood (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Timoe Leste não é muito bem ligado ao resto do mundo, o que faz com que seja difícil chegar lá.
Por que você precisa visitar?
O lugar é maravilhoso para mergulhar e tem hotéis de luxo, apesar dos poucos visitantes.
(Fonte: OMT, 2013)
23. República Centro Africana: 71.000 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Foto: hdptcar (CC BY-SA 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Existe uma guerra civil acontecendo no país.
Por que você precisa visitar?
Pela natureza, pela oportunidade de se hospedar em uma aldeia de pigmeus e pela facilidade de falar francês por lá.
(Fonte ONU, 2012)
23. São Vicente e Granadinas: 71.000 turistas (ausente na lista anterior)
Jason Pratt (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Não há motivo aparente.
Por que você precisa visitar?
A natureza é linda e o país tem o que é chamado de “o Carnaval mais quente do Caribe”. Mas você precisa ser rápido: um novo aeroporto está sendo construído e o número de turistas deve aumentar.
(Fonte: ONU, 2014)
22. Djibuti: 63.000 turistas (na lista anterior: 21º lugar)
Foto: Ryan Kilpatrick (CC BY-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É um país minúsculo na África. Provavelmente pouca gente sabe da existência dele.
Por que você precisa visitar?
O Djibuti é ótimo para mergulho, tem panaltos vulcânicos e montanhas que valem a viagem. Ele também tem o Lago Assal, o ponto mais baixo da África.
(Fonte: ONU, 2013)
21. Liechtenstein: 60.000 turistas (na lista anterior: 22º lugar)
Foto: paul bica (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Existe muito mais para ser visto e feito na Áustria e na Suíça, os dois países vizinhos de Liechtenstein.
Por que você precisa visitar?
A paisagem das montanhas é fantástica e o país é um dos dois únicos duplamente sem acesso ao mar (porque é cercado por países que também não têm litoral).
(Fonte: OMT, 2013)
20. Guiné: 56.000 turistas (ausente na lista anterior)
jordi espel (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Infraestrutura precária e epidemia recente de ebola.
Por que você precisa visitar?
O povo é muito simpático e hospitaleiro. O so se pondo nas praias é lindo e, no fim de semana, os habitantes enchem as areias para fazer churrasco e beber cerveja.
(Fonte: ONU, 2013)
19. Tonga: 45.000 turistas (na lista anterior: mesma posição)
simonagerphotography (CC BY-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Provavelmente pouco ser conhecido.
Por que você precisa visitar?
O povo é hospitaleiro e adora fazer banquetes com muita bebida, música e dança. Também porque é lá que está uma das praias mais incríveis que Gunnar conheceu nas suas viagens pelos 198 países do mundo.
(Fonte: ONU, 2013)
18. Serra Leoa: 44.000 turistas (na lista anterior: 20º lugar)
Steve Evans (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Infraestrutura bem precária e surto de ebola.
Por que você precisa visitar?
Paisagens naturais lindíssimas e clima perfeito, sempre entre 24ºC e 30ºC.
(Fonte: ONU, 2014)
16. Estados Federados da Micronésia: 35.000 turistas (na lista anterior: 12º lugar)
CasaDeQueso (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Apenas duas companhias aéreas ligam o país a outros lugares do mundo.
Por que você precisa visitar?
É um lugar enlouquecedor quando se fala em mergulho, surfe e frutos do mar. Existem muitas carcaças da Segunda Guerra no fundo das suas águas, o que deixa a paisagem submarina ainda melhor.
(Fonte: ONU, 2014)
16. Mauritânia: 35.000 turistas (na lista anterior: 13º lugar)
John Spooner (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
75% do país é deserto – e este número vem aumentando. Cartões de crédito raramente são aceitos.
Por que você precisa visitar?
Porque é um paraíso para a fotografia.
(Fonte: ONU, 2103, estimativa baseada nos gastos dos turistas)
15. Ilhas Salomão: 24.400 turistas (na lista anterior: 11º lugar)
Kris H (CC BY-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Porque todo mundo prefere ir para os vizinhos Papua Nova-Guiné, Vanuatu, Nova Caledônia e Austrália e também porque a malária é um risco real lá.
Por que você precisa visitar?
As Ilhas Salomão não deveriam ser menos famosas do que seus vizinhos, já que têm praias isoladas, florestas, cachoeiras, vulcões e lagoas ótimas para mergulho.
(Fonte: OMT, 2013)
14. Libéria: 24.000 turistas (ausente na lista anterior)
Ken Harper (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Você não tem lido nada de positivo sobre a Libéria ultimamente. É só guerra civil e ebola.
Por que você precisa visitar?
Pela história (o país foi fundado por ex-escravos norte-americanos), pelas praias perto da capital Monróvia e pela cidade de Robertsport, que é um dos melhores lugares para o surfe na África. Sem esquecer da cena musical, que inclui um tal de hip co – uma mistura de hip hop com inglês da Libéria.
(Fonte: ONU, 2012, estimativas baseadas nos gastos dos turistas)
13. Comores: 21.000 turistas (na lista anterior: 9º lugar)
Derek Keats (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É um país minúsculo (com apenas 800 mil habitantes) e teve 20 tentativas de golpe desde 1975, quando se tornou independente da França.
Por que você precisa visitar?
É ótimo para velejar, mergulhar e fazer trekkings em vulcões.
(Fonte: African Statistical Yearbook, 2014)
12. Afeganistão: 13.300 turistas (na lista anterior: 10º lugar)
Hadi Zaher (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Por tudo que vemos nos jornais. Mesmo que não representem totalmente a realidade do dia a dia afegão, as notícias assustam qualquer um.
Por que você precisa visitar?
Pelas montanhas lindas, pela paisagem, pela história e pelas pessoas incríveis.
(Fontes: New York Times, 2012, combinado com dados da ONU baseados em gastos dos turistas em 2013)
11. São Tomé e Príncipe: 10.000 turistas (na lista anterior: 8º lugar)
Helena Van Eykeren (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É complicado chegar lá.
Por que você precisa visitar?
O slogan do país é “Um segredo bem guardado” – e há um motivo para isso. Uma visita por a São Tomé e Príncipe também é cheia de prédios coloniais portugueses, casas coloridas, peixes, observação de baleias, praias paradisíacas e trekking, além de muita hospitalidade.
(Fonte: African Statistical Yearbook, 2014)
10. Turcomenistão: 8.697 turistas (na lista anterior: 7º lugar)
2008+ (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É bem complicado visitar o Turcomenistão, principalmente para conseguir o visto. Se você não quiser ter apenas uma autorização de trânsito (que é mais curta e obriga a entrar e sair por fronteiras diferentes), vai ter que contratar um tour ou um guia.
Por que você precisa visitar?
A “Porta do Inferno” é a atração favorita do Gunnar em todo o mundo – e praticamente não há turistas por perto. A capital Ashgabat deve ter a maior quantidade de prédios de mármore no planeta, ainda que ninguém use eles. Os cidadãos têm eletricidade, água e gás de graça, dados pela ditadura do país.
(Fonte: Statistical Yearbook of Turkmenistan, 2011)
9. Guiné-Bissau: 7.500 turistas (na lista anterior: 14º lugar)
Nicoletta Fabbri (CC BY-NC-SA 2.0) | Ferdinand Reus (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Pouca infraestrutura e quase nenhuma companhia aérea ligando o país ao mundo.
Por que você precisa visitar?
Pelo arquipélago Bijagos, pela arquitetura e pela culinária portuguesa.
Fonte: ONU, 2012, baseado em gastos dos turistas
8. Líbia: 6.250 turistas (na lista anterior: 15º lugar)
David Stanley (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Atentados e violência. Aeroporto fechado por bombardeios.
Por que você precisa visitar?
O país tem muito para oferecer, principalmente em história e sitios arqueológicos.
(Fonte: ONU, 2010, baseado em gastos dos turistas e no declínio do turismo em 2014)
7. Kiribati: 6.000 turistas (na lista anterior: 4º lugar)
KevGuy4101 (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Provavelmente por ser desconhecido.
Por que você precisa visitar?
É fácil de chegar e o lugar é um paraíso no Pacífico.
(Fonte: OMT, 2013)
6. Guiné Equatorial: 5.700 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Embassy of Equatorial Guinea (CC BY-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Pela experiência do Gunnar, esse é o país para o qual é mais difícil conseguir um visto. Para piorar, o país é virado em miséria.
Por que você precisa visitar?
É um lugar ótimo para o mergulho, com quase ninguém ao seu redor.
(Fonte: Wikipedia, baseado em pousos nos aeroportos em 2009 e projetado para 2014)
5. Sudão do Sul: 5.500 turistas (ausente na lista anterior)
United Nations Photo (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O país mais novo do mundo vive uma guerra civil.
Por que você precisa visitar?
O Gunnar não colocou motivos, mas eu indico aqui.
(Fonte: Logcluster, baseado no número de voos para lá em 2013)
4. Ilhas Marshall: 4.600 turistas (na lista anterior: 5º lugar)
Christopher Michel (CC BY 2.0)
Por que tão poucos turistas?
Provavelmente porque poucas pessoas sabem que o país existe.
Por que você precisa visitar?
Para mergulhar. Existem 1000 tipos de peixe diferentes e 250 tipos de coral naquelas águas.
(Fonte: ONU, 2012)
3. Tuvalu: 1.200 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Brenda Padilla (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
É difícil de chegar, não existem cartões de crédito e você precisa levar dólares australianos.
Por que você precisa visitar?
As pessoas são as mais genuínas e mais acolhedoras do que na maioria dos outros lugares.
(Fonte: ONU, 2013)
2. Somália: 400 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Frank Keillor (CC BY-NC 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O país não é lá muito seguro.
Por que você precisa visitar?
As coisas estão melhorando. A capital é considerada relativamente segura.
(Fonte: entrevistas com agências de turismo locais, 2014)
1. Nauru: 160 turistas (na lista anterior: mesma posição)
Hadi Zaher (CC BY-NC-ND 2.0)
casjsa (CC BY-NC-ND 2.0)
Por que tão poucos turistas?
O país é minúsculo, desconhecido e apenas um voo liga ele com o mundo. E este voo é feito num velho 737.
Por que você precisa visitar?
Justamente por ser o menos visitado do mundo e porque você pode, literalmente, correr ao redor dele (são 21 km quadrados).
(Fonte: Crikey, 2011)
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