Universal Dining Plan, o plano de alimentação pré-pago do Universal Orlando

Dining plan para a home

Mesmo quem nunca usou já ouviu falar do Disney Dining Plan, o plano de alimentação pré-pago disponível para quem fica hospedado nos hotéis do complexo do Mickey. Mas você sabia que os parques do Universal Studios em Orlando também oferecem esse serviço? É o Universal Dining Plan.
O sistema, que proporciona a facilidade de ter seus gastos com comida previstos (e pagos) ainda no início do dia, ou mesmo antes de a viagem de fato começar, é ainda…

Viaje na Viagem

O que deve mudar no turismo no Irã com o fim das sanções

Às vezes as pessoas dizem que sou um expert em Irã, mas eu nego imediatamente. Eu sou no máximo um apaixonado pelo país e tenho um conhecimento acima da média geral. Mas não sou expert, não. Gostaria de ser, mas não sou.

I love Tehran

Feita esta ressalva, escrevo aqui o que eu acredito que tende a mudar no turismo por lá, agora que as sanções contra o país foram levantadas. Escrevo baseado no que leio por aí, no que ouvi e vivi por terras persas e no que meus amigos locais me contaram ou contam. Talvez eu tenha esquecido de algo.

O fim da viagem obrigatoriamente feita só com dinheiro vivo

Vai levar um tempinho ainda (como aconteceu/acontece com Mianmar, por exemplo), mas logo você vai poder pagar várias coisas no Irã com o seu cartão de crédito internacional. E com o passar dos dias, dos meses e dos anos, vai chegar o momento em que praticamente tudo vai poder ser pago desta forma. Aquela viagem com um bolo de dólares em cash vai virar coisa do passado.

A nota de 10.000

A nota de 10.000, de rial iraniano. Foto: shiva1o8 (CC BY-NC-ND 2.0)

 

Viagens aéreas internas mais seguras

As sanções impediam que o Irã tivesse acesso normal a peças de aviões, o que obrigava as companhias aéreas locais a improvisar e a usar aviões tão velhos como a Revolução. Com a queda das sanções, tudo isso muda e a aviação local deve ficar bem mais segura. Aliás, segundo a agência de notícias Reuters, os iranianos já estão negociando 114 Airbus novinhos em folha.

Iran Air Office Esfahan

 

Viagens de carro mais seguras

A indústria automotiva do Irã é forte e tem muitos carros genuinamente iranianos. Mas segundo um amigo de lá, a maioria é extremamente insegura e não oferece nenhuma proteção aos ocupantes em caso de acidente. O fim das sanções deve dar acesso a equipamentos de melhor qualidade, melhorando esta parte da sua viagem.

Ciro, o Compacto. Foto: Gabriel Prehn Britto (CC BY-NC-SA 4.0)

Ciro, o Compacto. Meu carro por lá em 2013

 O fim das dúvidas com o seguro-saúde

Um mundaréu de gente me pergunta sobre qual seguro-saúde contratar para ir o Irã. Minha resposta é sempre: não sei, pergunte para a seguradora se ela cobre o Irã. Com o fim das sanções e a volta dos iranianos para o mundo do comércio, o país deve se tornar apenas mais um no rol de lugares cobertos por todas as melhores empresas do ramo. Não haverá mais dúvidas.

Melhoria nos hotéis

A hotelaria iraniana parou nos anos 80. Ou, com muita boa vontade, nos anos 90. O fim das sanções deve levar redes gringas de volta ao Irã, colocando o sarrafo da qualidade lá em cima. Talvez seja o fim dos chinelões Rider nos banheiros até de hotéis 5 estrelas (quem foi sabe do que eu falo). Ou talvez os chinelões sigam lá, já que são uma tradição local, vá saber.

Mais facilidade para fazer reservas de hotéis

Quem teve que reservar o seu próprio hotel no Irã sabe o drama que é. Sem as sanções e com o país de volta ao sistema financeiro internacional, tudo deve ficar mais fácil. Se bobear, em breve você vai estar reservando o seu hotel iraniano no Booking.

Pátio interno do Manouchehri House

Pátio interno do Manouchehri House

 

Mais facilidade para contratar qualquer serviço turístico no país

A lógica é a mesma dos hotéis: com o Irã de volta ao jogo do comércio, você não vai mais precisar fazer depósitos em contas em Dubai para garantir seu passeio, seu guia, seu carro alugado, sua passagem aérea interna ou o que for. Logo você vai fazer isso com cartão de crédito ou até pelo PayPal.

Mais DIFICULDADE para reservar hotéis e contratar qualquer serviço turístico no país

Opa! Como assim? Isso é o oposto do que foi dito agorinha mesmo!

Sim, é oposto. Mas aqui eu não me refiro às dificuldades técnicas. Me refiro à disponibilidade mesmo.

O turismo no Irã, que já vinha crescendo, deve ir nas nuvens com o fim das sanções. E como o país não teve tempo de se preparar para isso, vai ficar bem mais difícil conseguir vaga em qualquer lugar, desde hotéis até passeios. Prepare-se para penar nesse sentido.

O fim da taxa de cartão de crédito para compras locais

Mesmo com as sanções, alguns lugares com produtos de maior interesse de turistas (lojas de tapete, por exemplo) davam um jeitinho e conseguiam oferecer a possibilidade de pagamentos com cartão de crédito. Mas era uma função enorme: o pagamento ia para uma conta em Dubai, havia desconfianças das operadoras que barravam muitas compras e os lojistas ainda cobravam uma taxa bem salgada por causa de todo o perrengue. Sem as sanções e com as maquinhinhas de cartão ligadas ao mundo, essa chatice deve acabar.

Vistos mais fáceis (ou menos complicados)

Os iranianos querem mais turistas, já vinham facilitando as coisas com a opção de visto retirado na chegada no aeroporto e já li que estão se mexendo para melhorar ainda mais. O fim das sanções tende a agilizar as mudanças.

Requerimento de visto Irã

  

Possibilidade de beber Coca-Cola

Estou zoando. A Coca-Cola já tem fábrica no Irã há muitos anos. Sabia?

Zamzam

Tem Coca-Cola, mas ZamZam-Cola, muito mais legal

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O que NÃO DEVE mudar ainda

Essas coisas eu escrevo apenas para que você não pense que tudo-tudo-tudo vai ser diferente. Não deve ser, não.

A obrigatoriedade dos véus e das roupas compridas para as mulheres

Isso é assunto religioso e político, não tem nada a ver com o fim das sanções. É claro que a abertura pode fazer com que mude, mas ainda vai levar muito tempo. Muito.

Mulheres em Teerã

Mulheres em Teerã

 

Censura na internet

É basicamente o mesmo caso da obrigatoriedade do véu e das roupas compridas para mulheres: é assunto político, não tem relação com o fim das sanções. Quem decide isso é o governo.

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O que eu espero que NUNCA MUDE

A hospitalidade e a honestidade iraniana.

Que Alá proteja esse patrimônio maravilhoso dos iranianos e que a invasão de visitantes não faça com que eles percam essas características.

É só o que eu desejo neste momento de muita felicidade por eles.

Clique aqui para entender porque eu digo isso.

gabrielquerviajar.com.br

7 posts porretas com encantos da Bahia, para mainha e painho nenhum colocar defeito

Só quem já visitou pode sentir com toda a intensidade os versos do mestre João Gilberto ao cantar com sua voz suave “Ah, mas que saudade eu tenho da Bahia”. Terrinha especial, que de tão boa, dá vontade até de ficar para sempre. Natureza, carnaval, música, gastronomia… e aquela preguiça boa que faz inveja ao vai e […]

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Rodando Pelo Mundo

Berlim: Como é visitar o Parlamento Alemão

Quem avista o Parlamento Alemão (Bundestag), em Berlim, não imagina os acontecimentos que estão por trás de sua história, e nem a importância que ele tem para os alemães. Uma forma bem interessante de descobrir é fazendo uma visita, que possibilita ao turista não apenas ficar por dentro de suas curiosidades, como também apresenta os principais pontos da capital alemã. […]

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Viagem e Viagens

Dinheiro na Colômbia: câmbio, saque e taxas

Se você já está de malas prontas, antes de partir é preciso saber que o Peso Colombiano é a moeda oficial da Colômbia – todos os preços dos posts sobre o país estão em COP, a sigla da moeda local. Então, pra não ficar nenhuma dúvida, eu reuni aqui todas as informações para você planejar como gastar seu dinheiro na Colômbia.

No país circulam atualmente notas de 1.000, 2.000, 5.000, 10.000, 20.000 e 50.000; e moedas de 50, 100, 200, 500 e 1.000 pesos colombianos. É sempre bom andar com notas menores e moedas para facilitar o troco.

Câmbio

Não é necessário sair do Brasil levando pesos colombianos. Se você tentou trocar, já deve ter percebido que não é fácil encontrar COP nas casas de câmbio do Brasil.

É aconselhável que você leve dólares, mas também da pra usar reais para trocar pela moeda local nas casas de câmbio localizadas em aeroportos, hotéis ou no banco de sua preferência. Trocar moeda na rua não é um bom negócio por três razões: nem sempre o câmbio é justo, há chances de você receber notas falsas e a segurança não é a das melhores.

Muita gente me pergunta como eu faço pra levar dinheiro quando viajo, e foi por isso que escrevi este post. Quando planejo minha viagem eu não me preocupo muito em como vou fazer com a grana. Claro, eu faço meu orçamento e planejo tudo – tudo mesmo –, mas a forma como vou gastar é quase sempre a mesma: eu levo meu cartão de crédito/débito internacional ligado à minha conta corrente e faço saques nos caixas eletrônicos na moeda local.

As principais cidades colombianas têm caixas eletrônicos nas ruas e nos comércios. Em sua maioria, esses equipamentos funcionam 24 horas e têm opção para o idioma inglês. Não custa lembrar que você não deve entregar seu cartão a estranhos e nem revelar sua senha.

Raramente uso o cartão de crédito. Eu prefiro débito porque eu pago o câmbio do dia, além das taxas normalmente aplicadas a essas transações.

Impostos e tarifas

Desde 2013 todos os gastos feitos no exterior pagam 6,38 % de IOF – Imposto sobre Operações Financeiras -, independentemente da forma como você gasta: câmbio, cartões de crédito, débito ou pré-pago. Nada foge da mordida do leão.

Além desse percentual cobrado pelo governo brasileiro, há a taxa cambial cobrada pelas casas de câmbio. Isso fica praticamente implícito, já que elas não obedecem ao câmbio oficial – aquele que vemos nos jornais e no site do San Andres. De uma forma simples, essa diferença representa o lucro das agências que fazem a troca de moedas.

Se você escolher sacar dinheiro lá na Colômbia, é preciso pagar uma tarifa por cada saque. O valor cobrado varia em cada banco, então você pode fazer uma verificação antes de confirmar o saque. Pra você ter uma ideia de como isso varia, o Banco de Bogotá cobra cerca de COP 13.000 de tarifa, já o Servbanc tem uma taxa de COP 6.500.

Eu faço assim: calculo quanto devo gastar nos próximos dias e saco um valor maior, evitando fazer saques diários em quantias menores. Lembre-se que a taxa de saque é cobrada por operação, independentemente do valor.

posts

Cartões de crédito

A maior parte dos hotéis, restaurantes e estabelecimentos comerciais aceita cartões de crédito das bandeiras Visa e Master Card. Alguns lugares recebem American Express e Diners Club. Embora o uso de cartões de crédito seja comum, em cidades menores eles podem ser recusados. A maioria das grandes lojas, supermercados, hotéis e restaurantes oferece também a modalidade de pagamento com cartão de débito.

Os gastos feitos com cartão de crédito em pesos colombianos são convertidos para o dólar turismo – na maioria dos cartões – e convertidos novamente para o real no dia do fechamento de sua fatura. É isso que pode fazer a sua conta dobrar caso haja uma forte variação no preço do dólar.

Independentemente se você planeja usar ou não o seu cartão, desbloqueie-o para uso no exterior antes de sair do Brasil. No caso de uma emergência ele poderá ser útil. A mesma regra vale para seu cartão de débito.

Entrada no país

Na chegada ao país você deverá informar caso esteja transportando um montante igual ou superior a USD$ 10.000 ou o equivalente em outras moedas. Se você não declarar a entrada da moeda estrangeira ou fizer declarações falsas, incompletas, desfiguradas ou equivocadas, as autoridades poderão reter os valores e impor sanções cambiais.

Duty free

Se você ainda não sabe, toda a ilha de San Andrés é livre de impostos e muitas lojas aceitam dólar para pagamento. Diferente do que vi em Bogotá, não há como trocar reais por pesos colombianos na ilha.

Dinheiro na Colômbia

Para calcular quanto você vai gastar em sua viagem pela Colômbia, dê uma olhada nos posts que publiquei. Com eles fica fácil planejar seus gastos com transporte, hospedagem e até alimentação, o item que mais varia em uma viagem. Todos os textos estão aqui.

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Pé na Estrada